Tira 13 (02.05.2003) |
Quanto ao texto do Luís Afonso, talvez mereça uma explicação adicional, para aqueles que não estão familiarizados com esta parábola alentejana. Cá vai, então - com a licença do pessoal de Messejana (bonita freguesia no concelho de Aljustrel) - uma pequena adenda:
Consta que a virtual praia alentejana tem ancoradouro na seguinte passagem:
Quando Brito Camacho foi nomeado primeiro-ministro, os messejanenses pensaram logo em tirar proveito da costela conterrânea do governador. Uma comissão de notáveis foi recebida pelo patrício ministro que, serenamente, ouviu as suas reivindicações. Queremos isto, mais isto e aquilo e ainda isto, olhe, e ainda esquecíamos mais isto. Com a fina ironia alentejana que tão bem soube expor nos seus escritos, Brito Camacho perguntou maliciosamente se, para além daquilo tudo, não queriam também uma praia lá na terra. A comissão de notáveis, empolgada com a abertura do governante, ripostou de imediato:
- Arranje então lá a água que a areia arranjamos nós!
(Retirado, com a devida vénia, de http://aldeagar.blogspot.pt/2010/08/praia-de-messejana.html)
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