sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

TIRA 013

Tira 13 (02.05.2003)
A ideia de mexer no plano administrativo não é de hoje, como se pode comprovar por esta tira de Maio de 2003.
Quanto ao texto do Luís Afonso, talvez mereça uma explicação adicional, para aqueles que não estão familiarizados com esta parábola alentejana. Cá vai, então - com a licença do pessoal de Messejana (bonita freguesia no concelho de Aljustrel) - uma pequena adenda:

Consta que a virtual praia alentejana tem ancoradouro na seguinte passagem:
Quando Brito Camacho foi nomeado primeiro-ministro, os messejanenses pensaram logo em tirar proveito da costela conterrânea do governador. Uma comissão de notáveis foi recebida pelo patrício ministro que, serenamente, ouviu as suas reivindicações. Queremos isto, mais isto e aquilo e ainda isto, olhe, e ainda esquecíamos mais isto. Com a fina ironia alentejana que tão bem soube expor nos seus escritos, Brito Camacho perguntou maliciosamente se, para além daquilo tudo, não queriam também uma praia lá na terra. A comissão de notáveis, empolgada com a abertura do governante, ripostou de imediato: 
- Arranje então lá a água que a areia arranjamos nós!

(Retirado, com a devida vénia, de http://aldeagar.blogspot.pt/2010/08/praia-de-messejana.html)

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

TIRA 012

Tira 012 (25.04.2003)
Esta tira (posso confessá-lo) foi das que me deixou mais insatisfeito, em toda a série, enquanto desenhador da mesma.
Para começar, na primeira vinheta o burro não se vê. Embora a sua presença nem fosse importante nesta tira, a verdade é que, se o incluímos na história, ele deveria aparecer logo na primeira vinheta (que, no fundo, é a que apresenta o cenário e as personagens)... 
Na segunda vinheta o boneco tem a cabeça desproporcionada em relação aos braços. Um verdadeiro desastre...
Na terceira vinheta, embora as silhuetas até nem resultem mal, a verdade é que resultariam muito melhor se se tivesse colorido o interior das figuras num preto uniforme.
Vermos o nosso trabalho a uma certa distância temporal, permite isto mesmo: distinguir melhor as imperfeições. O que, aliás, também me acontecia durante a publicação da série uma vez que o jornal fechava à quarta-feira (dia limite para enviar o RIbanho) e saía à sexta e bastavam esses dois dias de interregno para, por vezes, se observar um ou outro pormenor que, se fosse possível, de bom grado teria melhorado.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

TIRA 011

Tira 011 (18.04.2003)
Na tira 011, o tema voltou a ser o Aeroporto de Beja. Curiosamente, passados todos estes anos, ainda não se sabe que tipo de pássaros vão ali poisar...
Em relação ao desenho, e como nota curiosa, devo dizer que, nesta tira, me esqueci de desenhar  alguns pardais pousados no espantalho (conforme o guião do Luís Afonso sugeria). Só depois de publicada nos apercebemos deste pormenor. Foi pena.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

TIRA 010

Tira 10 (11.04.2003)
Na décima tira houve oportunidade para dar uma alfinetada no governo de então que planeava colocar apenas duas faixas de rodagem no IP8. 
Quase dez anos depois, a obra ainda não está terminada... E pior do que isso: não se vislumbra quando poderá estar...
A tira 010 mereceu, também, uma legendagem mais cuidada para o álbum RIbanho.
Tira 010 (publicada no álbum "RIbanho", em 2007, com nova legendagem)